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COMO FORMAR UM TIME INTERNACIONAL?

COMO FORMAR UM TIME INTERNACIONAL?
Giovanna Zeny
out. 21 - 5 min de leitura
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A expansão global abre portas para uma grande oferta de talentos que podem trazer perspectivas e conjuntos de habilidades únicos para a sua empresa. Funcionários locais são, antes de tudo, locais; ou seja, podem representar a sua demanda! O acesso a esses talentos facilita o entendimento sobre normas culturais e expectativas dos consumidores, permitindo melhorias do seu produto ou serviço de acordo com a demanda do país de destino.

O acesso a capital humano qualificado é essencial para que a sua empresa tenha sucesso no mercado internacional, no entanto, construir e gerir um time global é um dos aspectos mais desafiadores da globalização. Por isso, é tão importante estudar e entender as regras, as leis, a cultura do país em questão para que possa ajustar o seu modelo de negócios e sua estratégia de entrada no mercado.

Além disso, o método correto de contratação é fundamental para que as empresas atinjam seu pleno potencial em outros mercados. Existem quatro métodos de emprego internacional a serem considerados. Dependendo de suas metas e expectativas de crescimento, algumas opções de contratação internacional serão mais benéficas do que outras.

Antes de decidir qual método utilizar, é preciso avaliar os benefícios e riscos associados a cada opção para ver qual ajudará sua empresa a atingir suas metas de crescimento global.

Mão de obra independente - freelance internacional

São os contratos com profissionais independentes que moram/operam em um país, mas trabalham para uma empresa com sede em outro país sob um contrato que não se qualifica como um contrato de trabalho. Esse modelo deve ser considerado uma solução paliativa, na melhor das hipóteses, pois o uso de contratados independentes estrangeiros é uma das armadilhas mais comuns de conformidade com o emprego internacional.

Existem certas situações em que o uso dessa opção tem risco mínimo, por exemplo: trabalhos de design únicos, projetos com uma data clara de início e término ou pesquisa que não exponha problemas críticos de propriedade intelectual, etc. Entretanto, apesar desses benefícios potenciais, a não conformidade principalmente devido ao erro de classificação do contratante, é comum, pois grande parte desses tipos de contratos não são compatíveis com as regras locais de trabalho.

Empregador não residente

Trata-se de um registro local que fornece às empresas uma identificação fiscal no país, permitindo contratar funcionários na nova localidade de operação e cumprir as obrigações fiscais no país. 

Existente apenas em determinados países, mais comumente utilizado na União Europeia, esse método de emprego permite empresas realizarem projetos e operações com trabalhadores em vários países sem precisar estabelecer subsidiárias em outros locais.

Estabelecimento de uma subsidiária no exterior

Formação de uma entidade legal baseada em outro país que é controlada por outra empresa (a empresa "controladora") por meio da propriedade de mais de 50% do capital votante. A matriz é tipicamente a sede global ou regional ou uma holding internacional. Tradicionalmente, a expansão global significava a criação de uma subsidiária estrangeira permanente para contratar funcionários e estabelecer a presença dentro de um novo mercado.

Essa pode ser uma opção interessante para empresas que estão comprometidas com o mercado no longo prazo, que planejam contratar um grande número de funcionários, que têm um orçamento extenso e que estão em uma indústria com exigências regulatórias mais restritas, no entanto, o risco desse tipo de operação é mais alto. Veja esse post, onde falo sobre os modelos clássicos de internacionalização. 

Organização Profissional de Empregadores Internacionais 

Trata-se de uma solução inovadora que reinventou a expansão global, permitindo que as empresas contratassem funcionários em qualquer lugar do mundo de forma rápida e sem o ônus de estabelecer uma entidade legal no exterior. A partir desse método, as empresas contratam funcionários em todo o mundo em questão de dias, ainda permite que as empresas aproveitem da infraestrutura já criada por um provedor internacional que atua como o empregador.

Essa prática é muitas vezes referida como Employee Leasing e permite que as empresas operem legalmente em um país sem ter que criar uma entidade legal. Ou seja, uma empresa terceira que opera no país de destino faz as contratações, como uma extensão do seu departamento de RH, gerenciando todos os aspectos da folha de pagamento e impostos, remessas para autoridades locais, programas relacionados com saúde e segurança social, integração, seguro, benefícios, rescisões etc. Enquanto a sua empresa continua gerenciando todo o dia-a-dia e responsabilidades dos seus funcionários e com foco no que realmente importa, o crescimento do seu negócio! 

Papaya Global, Velocity Global e Gusto.com são exemplos de empresas que facilitam a contratação de mão de obra internacional, o rápido acesso ao mercado, a redução de custos e riscos do negócio, além de aumentar a flexibilidade e alcance global da sua empresa.

Essa pode ser uma solução viável para startups, pois os custos são mais baixos, além de facilitar o processo de testes em diferentes países sem precisar contratar uma equipe diretamente.

 

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