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David e Golias: como startups e corporates podem trabalhar em conjunto?

David e Golias: como startups e corporates  podem trabalhar em conjunto?
Giovanna Zeny
jul. 30 - 4 min de leitura
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A colaboração entre startups e grandes empresas é essencial para promover a inovação, a ajudar empresas a entrarem em novos mercado e a auxiliar startups a desenvolverem seus produtos e escalarem seus negócios.

A inovação corporativa a partir de investimentos de risco, permite que empresas estabelecidas acessem formas de inovação difíceis ou impossíveis de produzir somente com esforço interno.

Existem desafios, claro! Essa interação - entre corporações e startups - pode tão benéfica quanto desafiadora. A colaboração bem-sucedida depende de cada lado aprender a entender os interesses, expectativas, incentivos, cultura e ética de trabalho do outro. Depende de as duas partes identificarem o modelo de colaboração mais apropriado para sua situação - que pode ser incubação, aceleração ou parceria - e definir claramente funções e responsabilidades.

Veja nesta live  com o Rodrigo de Alvarenga, CEO da HAG, a Erica Teles de Menezes, Open Innovation & Digital Manager na L'Oréal, e a Marcela Milano, Consultora de Inovação e Startup Hunter no SEBRAE/PR, falamos sobre Inovação Aberta e como esse processo acontece dentro das empresas.

Como as empresas podem trabalhar melhor com startups?

É muito importante o envolvimento e engajamento dos líderes. Frequentemente, os diretores das principais linhas de negócios de uma empresa não querem colaborar com a unidade de inovação corporativa. Ao focarem em métricas de desempenho tradicionais, podem não ver valor estratégico de trabalhar com uma startup.

Elimine possíveis conflitos de interesse

Depois que uma startup é identificada, dois conflitos de interesse geralmente surgem. Primeiro, o corporate quer "comprar na baixa", ao passo que o CEO da startup quer "vender na alta" e o diretor de inovação corporativa fica no meio desse processo. Além disso, há uma diferença na forma com que a corporação e uma startup geralmente medem o desempenho.

O ideal, é melhor antecipar esses problemas, abordá-los antes que possam minar as relações de trabalho.

Uma corporação fala o jargão das startups, mas as startups não falam o da corporação. Qualquer corporação que deseja trabalhar com startups não pode trabalhar devagar ou com muita burocracia.

No passado, as startups competiam para trabalhar com uma corporação, mas hoje a situação mudou. O poder está nas mãos das startups e elas decidem com quais empresas elas querem trabalhar.

As boas startups escolherão empresas que trabalham rapidamente, que têm uma mente aberta, que tomam decisões rápidas e as executam rapidamente. Uma empresa que deseja ter sucesso com a sua estratégia de inovação aberta deve se posicionar como a “primeira porta a ser batida por um empreendedor”.

Algumas empresas estão acham que as startups estão na fila, apenas esperando para trabalhar com elas. Tenha em mente que boas startups não esperam na fila.

Se a empresa souber agir de forma transparente com a startup, ouvir os empreendedores, respeitar a empresa, estar disponível, tomar decisões rápidas e garantir que os processos sejam rápidos e não complicados, com certeza, poderá trabalhar com ótimas startups. 

Os acordos contratuais entre uma corporação e uma startup devem ser curtos e simples. As startups não têm recursos para pagar por aconselhamento jurídico que acompanhará processos complexos e demorados. O ideal é mantê-los o mais simples possível. 

Nossa dica é, tudo o que puder ser acordado antes, melhor! Veja nesta live sobre Inovação Aberta e Propriedade Intelectual que participei com o Ildo Ritter, sócio na Ritter Advogados e atual presidente ABAPISUL, o Mario Gonçalves, coordenador Global de Propriedade Intelectual na Whirlpool Corporation, e com o Rodrigo de Alvarenga, CEO da HAG.

Implementar a inovação aberta não é complicado, mas há diretrizes. Para que a colaboração aconteça, ambas as partes devem agir de maneira profissional, séria e com respeito mútuo. 


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