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Eu sei o meu propósito e você sabe o seu?

Eu sei o meu propósito e você sabe o seu?
ANDRÉ NASCIMENTO
dez. 27 - 3 min de leitura
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Não tem como falarmos de transformação sem antes pensarmos em propósito, sem antes termos a certeza do que buscamos e o motivo pelo qual buscamos algo.

Desde o início deste módulo, me questiono se podemos mudar sem envolver pessoas e se de fato transformar digitalmente é pensar em alterar um processo de maneira que se implementarmos um sistema, seremos capazes de continuar atualizados e competitivos diante do mercado.

Minhas várias reflexões aumentaram minhas angústias de que se não existe um alinhamento geral e um engajamento genuíno de todos que estão envolvidos, não existe transformação.

Mas como provocar esta mudança profunda se para muitos ter um propósito é algo que gera dúvidas e inseguranças, e que muitas pessoas acabam “terceirizando” esta escolha para terem a quem culpar se algo der errado?

Recebemos insights e percebemos os sinais de que o mercado oferece. De que algo não está bom, mas muitas vezes podemos levar mais tempo do que devemos para começar a provocar mudanças que nos levarão para um outro estágio de nossas vidas pessoal e profissional. Penso que se somos seres em constante evolução, por que temos tanta dificuldade de mudar? Por que insistimos em maneiras de fazer algo que já não dá mais resultados e esta insistência pode nos causar sérios danos em curto espaço de tempo?

Compartilhar nossas vulnerabilidades pode ser uma maneira de mostrarmos que se estamos abertos ao erro, outras pessoas também podem estar e desta maneira conseguimos criar um ecossistema onde errar é possivelmente aceitável e que corrigir em tempo é determinante para o sucesso ou não de um projeto, empresa ou de uma carreira profissional. Ser digital não é ser binário, onde o aceitável é um sim ou não, mas é dar abertura para que existam possibilidades, que o diverso seja de fato inclusivo e faça parte ativa da tomada de decisão.

Para pensarmos em transformação, precisamos antes entender o nosso status,  quais são os limites do nosso ego para saber que se algo não for aceito ou não acontecer da maneira que queremos, que ainda assim caberá a nós a opção de apoiarmos e sermos embaixadores de um movimento grandioso, um movimento que afetará a todos. Ou de sermos o indivíduo que sem ter clareza do nosso papel e de como poderíamos sermos protagonistas desta história se mantem na zona de conforto esperando que a sorte fale mais alto.

Minha provocação aqui é: qual o seu propósito? Queremos transformar ou só termos a intenção de planejar algo e não tirar nada do papel? É possível passar por todo este processo sendo somente coadjuvante? Acredito que não!

Então, quando falarmos de transformação digital vamos pensar que sem olharmos para nós mesmos como um primeiro passo, nunca saberemos de fato qual o papel teremos em toda esta jornada. Sejamos protagonistas, coadjuvantes ou mero espectadores, a escolha só acontecerá se de verdade soubermos onde queremos chegar.


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